Aconteceu comigo no multiverso
Se o multiverso ou outras realidades existe, eu não sei, mas aconteceu comigo e por isso resolvi escrever aqui no meu primeiro texto.
Neste primeiro texto para a newsletter, iria escrever sobre um dorama que assisti há poucos dias, mas…
Passei por algo ao qual não sei dizer se era um sonho ou umaa invasão ao multiverso, não aquele da Marvel, pois ele está mais parecido com um filme famoso de uns 2 anos atrás.
Eu sei isso parece loucura, e convenhamos, é uma tremenda loucura, entretanto, essa invasão me deu algo para pensar, sobre sonhos, multiverso, física quântica.
E no universo perfeito você pode se inscrever nesse universo.
Todos tem suas opiniões sobre sonhos, vidas paralelas, eu não seria diferente e tenho algumas digressões meio fantasiosas sobre o tema.
Tenho comigo um nítido pensamento onde, “exceto o povo da terra plana”, que não tem nada a ver comigo.
Na qual ao pegar no sono, somos arremessados a outros mundos, diferente do nosso, outra realidade, onde desejo, pensamento, sentimentos, sensações corporais desses lugares se tornam realidade.
Creio existir um nome científico na psicologia para isso, não sei e não é minha área, contudo é um tema intrigante.
E se as vezes pudéssemos vislumbrar outra existência, invadir outros mundos, para algumas pessoas seria um sonho para nós (eu no caso) é uma nova existência a se descortinar.
Um outro universo de possibilidades, uma outra rua ou avenida de existência, se essa realidade se abrisse para você, qual atitude tomaria?
Seria muito, muito curioso ter esse universo de verdade espatifando nosso cérebro, sem capacidade para processar essas informações, depois volto nisso.
Continuando, temos o tema do.multiverso presente nos holofotes a alguns anos atrás e pipocando nos filmes e séries da Marvel.
Pois é, hoje tive o vislumbre de uma vida diferente, uma existência distinta da minha, outras crianças, dores e sentimentos represados n’alma.
Se é sonho ou não, não posso dizer, porém foi real para mim, ah isso foi.
Entretanto, vou usar o termo sonho, e, mesmo assim, na hora eu estava com insônia e ainda estou, vou retroceder no tempo para tentar colocar as coisas no seu devido lugar.
Ontem quando voltei para natação depois de um mês de molho em casa, sem exercícios físicos por causa de doença e machucado, tema para uma news!
Fui a ida ao mercado, fiz as compras de sempre, apesar disso, sentia uma frustração fugaz me perturbando, uma sensação de perda de foco deve ser falta de exercício físico e olha, não sou adepto dos marombeiros de academia!
Cheguei em casa às 20h30, tomei banho, depois dei um beijo na filha, jantei e fui escrever no diário até o sono vomitar seus dedos sobre mim, eram 22 horas quando enfim os olhos começaram a serenar.
Tinha gasto muita energia na academia, e ainda tinha a frustração acumulada no mês, “é tema para outro dia”, apaguei.
Acordei às 1h30 da madrugada, a chuva corria solta lá fora, o barulho de cada gota reverbera pelas telhas do vizinho ao lado, daria a qualquer um, um bom motivo para fechar os olhos e dormir.
Não comigo, agora é 3h54 e escrevo essas linhas.
Deixa eu voltar ao meu multiverso, eram 3h20 quando olhei no relógio do celular, fechei os olhos por uns cinco segundos na minha cabeça é claro.
Quando dei por mim, estava em uma sala igual de casa, sentado num sofá igual, com a mesma insônia.
Um diferencial deste mundo era ver a tevê ligada na sala, pensará em ligar alguns minutos antes no meu mundo e, é quando surge do quarto, minha esposa com nossa filha no colo, ela chorava e tinha um galo enorme no olho direito.
Pensei comigo mesmo, ela com certeza caiu da cama e arrebentou a cara, a testa roxa e o galo pulou do cocoroco, tudo muito feio, até aí tudo bem, crianças caem!
Foi questão de segundos, minha esposa ruma para quarto da minha filha, e eu fui junto, arregalo os olhos, coração entra na marquise do samba (carnaval vem aí) mais duas pimpolhas acordam, boquiaberto pergunto a mim mesmo “de onde saiu essas crianças?”
Volto minha atenção para minha filha chorando, minha esposa preocupada, todo mundo acordado, ela diz: direto pro hospital e eu sem entender , nem uma única noção daquele mundo.
O mais engraçado dessa experiência toda é ter a nítida sensação de deslocamento, e,não pertencimento, tudo misturado.
Agora quanto aos sentimentos? Estão todos lá junto as preocupações atravessando a goela, isso me lembrou outra série da Amazon prime sobre a morte e várias formas de morrer, estou no 3 episódio dessa série.
Se você está gostando dessa viagem, compartilha com seus amigos que adoram viajar
Retomando a experiência, eu consigo lembrar o tamanho delas, fisionomia, idades, roupas, é tudo tão fora da minha realidade, apesar disso, e, enquanto escrevo essas linhas, vejo as imagens se rarearem, se perderem no esquecimento.
Uma outra singularidade é não guardar ou lembrar o nome dessas filhas, sim, 2 meninas, de 3 e 5 anos e a mais velha no colo da mãe faz 7 em fevereiro, pelo menos na minha realidade.
Elas tem os cabelos lisos, castanho claro, a pele branca, ainda sim, bronzeadas por algum passeio, tudo isso eu lembro, tudo numa questão de segundos, e, ao mesmo tempo, isso apavora bastante, me fez recordar dum sonho antigo da época de criança onde queria ter 3 filhas.
Isto foi um relance, quando dei por mim, abri os olhos, tinha retornado para o quarto, como se nada tivesse acontecido, somente a imagem, os sentimentos, alguns pensamentos e o choro ainda quente nos ouvidos.
Aí, me lembrei do nome do filme dito no início desta newsletter “ Tudo em todo lugar ao mesmo tempo”,
lembrei também deste filme “o confronto” uma história cuja premissa é o multiverso, isso há 22 anos atrás.
Onde o personagem passa por diversas situações, fica mais forte, aprende a lutar, e não entende como isso acontece, até conhecer a causa disso tudo.
O Einstein deve estar certo, não usamos nem 10% do nosso cérebro e se é verdade ou não, isso me fez pensar nisso tudo,num grande “e se…” lá do começo do texto onde o uso da nossa capacidade cerebral está presa ao nosso, e quanto aos outros universos? Como podemos acessar eles?
É uma pergunta capciosa, ela sempre aparece na minha cabeça e resolvi compartilhar a pergunta doida e esse “sonho” “universo”, “multiverso”, não sei como chamar com quem ler essa news.
Essas e outras perguntas sempre dão um frio na barriga e nos mostra o quanto não sabemos nada neste mundo, o quanto somos pequenos diante da imensidão do universo.
E por falar nesse nome, é como chamo a newsletter e penso se deveria mudar para “universo louca por palavras”, até breve.